"O Algés, depois da vitória na passada semana, em Coimbra, tirou partido do factor casa para fechar a série, evitando dessa forma a pressão extra de ter que disputar a negra. Mas não foi nada fácil o triunfo das algesinas, que só no prolongamento - empate a 73 pontos no final do tempo regulamentar – conseguiram carimbar a passagem à fase seguinte da prova.
Este jogo se não foi o melhor, foi sem dúvida um dos melhores, onde não faltaram emoção, boas jogadas, boas decisões, boas assistências e um pavilhão cheio como um ovo, conhecedor do jogo e a vibrar.
O Olivais começa muito bem o encontro e a meio do 1º período já levava uma vantagem de 8 pontos (14-6), muito por culpa dos 8 pontos de Earnesia. O Algés responde e a 1:15 do final empata a 16-16, terminando o período com ligeira vantagem para Olivais (19-16).
No segundo período assiste-se a uma alternância no marcador, ora por culpa das bombas da Ana Fonseca (marcou 2 das 6 em todo o jogo), ora pelos lances livres marcados por Ticha e Matea. O Algés a 4:42 tinha uma vantagem de 6 pontos (32-26), mas em pouco menos de dois minutos e com um parcial de 7-0 (culminando com triplo de Ana Fonseca), o Olivais passa para a frente (33-32). O intervalo chegava com a vantagem minima do Algés (34-33).
O terceiro período pautou-se pelo equilibrio, mas na parte final, com 2:11 para jogar no período, primeiro com um triplo de Matea, o Algés consegue a maior vantagem no encontro de 10 pontos (56-46). Michele com um lançamento a acabar o tempo encurta para 56-50.
No quarto período a equipa da casa entra bem e com 3:30 jogados, Catarina Coelho com um triplo em cima dos 24 segundos faz subir o marcador para 63-54. O desconto de tempo pedido pelo treinador do Olivais (José Araújo) parece ter feito despertar as suas jogadores que pararam o ataque do Algés (3:30 sem marcar) e encostam a 63-60. O jogo voltava a estar em aberto.
O jogo vai para prolongamento porque a 12 segundos do final e com o resultado em 72-72, Michelle sofre uma falta de Ticha e vai para linha de lance-livre, falha o primeiro e converte o segundo. Com os descontos de tempo já esgotados, Ticha pega na bola e galga para o cesto contrário, onde sofre falta de Michelle a 5 segundos, que ao contrário da sua adversária, marca o primeiro e falha o segundo. O Olivais ainda tenta um lançamento mas sem efeito. Os dois minutos finais foram dramáticos e bem jogados.
No prolongamento, a pressão aumentou e a bola parecia que queimava, ninguém queria assumir a responsabilidade e só ao sétimo lançamento é que o marcador voltou a funcionar (cesto muito apertado de matea a 2:56 do fim). No prolongamento a experiência de Ticha falou mais alto não só a marcar quando foi necessário, mas também a conduzir o jogo do Algés. O Olivais esteve desatrado da linha de lance-livre, ao desperdiçar nestes instantes finais 4 lances livres das seis tentativas de que dispôs.
Os maiores destaques vão para Ticha Penicheiro (23 pontos, 10 asssitências, 8 ressaltos e 4 roubos de bola) que encheu o campo, Matea Vrdoljak (28 pontos, 14 ressaltos e 2 roubos de bola) e Sara Filipe (16 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola).
O Olivais foi um digno vencido, lutou até à exaustão, com as portuguesas Michelle Brandão (17 pontos, 12 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola) e Ana Fonseca (23 pontos, 6 ressaltos e 2 roubos de bola) a personificarem o inconformismo das conimbricenses. "
in fpb.pt
Este jogo se não foi o melhor, foi sem dúvida um dos melhores, onde não faltaram emoção, boas jogadas, boas decisões, boas assistências e um pavilhão cheio como um ovo, conhecedor do jogo e a vibrar.
O Olivais começa muito bem o encontro e a meio do 1º período já levava uma vantagem de 8 pontos (14-6), muito por culpa dos 8 pontos de Earnesia. O Algés responde e a 1:15 do final empata a 16-16, terminando o período com ligeira vantagem para Olivais (19-16).
No segundo período assiste-se a uma alternância no marcador, ora por culpa das bombas da Ana Fonseca (marcou 2 das 6 em todo o jogo), ora pelos lances livres marcados por Ticha e Matea. O Algés a 4:42 tinha uma vantagem de 6 pontos (32-26), mas em pouco menos de dois minutos e com um parcial de 7-0 (culminando com triplo de Ana Fonseca), o Olivais passa para a frente (33-32). O intervalo chegava com a vantagem minima do Algés (34-33).
O terceiro período pautou-se pelo equilibrio, mas na parte final, com 2:11 para jogar no período, primeiro com um triplo de Matea, o Algés consegue a maior vantagem no encontro de 10 pontos (56-46). Michele com um lançamento a acabar o tempo encurta para 56-50.
No quarto período a equipa da casa entra bem e com 3:30 jogados, Catarina Coelho com um triplo em cima dos 24 segundos faz subir o marcador para 63-54. O desconto de tempo pedido pelo treinador do Olivais (José Araújo) parece ter feito despertar as suas jogadores que pararam o ataque do Algés (3:30 sem marcar) e encostam a 63-60. O jogo voltava a estar em aberto.
O jogo vai para prolongamento porque a 12 segundos do final e com o resultado em 72-72, Michelle sofre uma falta de Ticha e vai para linha de lance-livre, falha o primeiro e converte o segundo. Com os descontos de tempo já esgotados, Ticha pega na bola e galga para o cesto contrário, onde sofre falta de Michelle a 5 segundos, que ao contrário da sua adversária, marca o primeiro e falha o segundo. O Olivais ainda tenta um lançamento mas sem efeito. Os dois minutos finais foram dramáticos e bem jogados.
No prolongamento, a pressão aumentou e a bola parecia que queimava, ninguém queria assumir a responsabilidade e só ao sétimo lançamento é que o marcador voltou a funcionar (cesto muito apertado de matea a 2:56 do fim). No prolongamento a experiência de Ticha falou mais alto não só a marcar quando foi necessário, mas também a conduzir o jogo do Algés. O Olivais esteve desatrado da linha de lance-livre, ao desperdiçar nestes instantes finais 4 lances livres das seis tentativas de que dispôs.
Os maiores destaques vão para Ticha Penicheiro (23 pontos, 10 asssitências, 8 ressaltos e 4 roubos de bola) que encheu o campo, Matea Vrdoljak (28 pontos, 14 ressaltos e 2 roubos de bola) e Sara Filipe (16 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola).
O Olivais foi um digno vencido, lutou até à exaustão, com as portuguesas Michelle Brandão (17 pontos, 12 ressaltos, 4 assistências e 2 roubos de bola) e Ana Fonseca (23 pontos, 6 ressaltos e 2 roubos de bola) a personificarem o inconformismo das conimbricenses. "
in fpb.pt