Relatos do Feito Histórico

Ainda no rescaldo do feito conseguido pelas Sub-20 Femininas, o técnico Eugénio Rodrigues e a atelta olivanense Michelle Brandão falam, na página da FPB, do fantástico percurso:


" «Campanha inolvidável»
Eugénio Rodrigues mostra orgulho no feito das sub-20
(...)
Já na Macedónia, a equipa manteve-se fiel ao plano inicialmente traçado: “Independentemente de como o jogo corria e das dificuldades naturais que íamos enfrentando, nunca saímos desse plano, nunca deixamos de fazer aquilo tínhamos treinado, evitando ir para soluções que não tínhamos previsto ou ensaiado. Percebemos que teríamos de vencer com muito sofrimento e se tivesse de ser por um ponto em cada período, pois assim seria. Isso foi visível pois à medida que fomos enfrentando as equipas mais fortes, quando todos achavam que já não conseguiríamos, nós conseguimos subir uns furos e estar ao nível do nosso adversário.” 
(...)
E Eugénio Rodrigues prossegue: “Assim sendo, "faltava" vencer os jogos e claro, ter a estrela da sorte. Costuma-se dizer de que quanto mais trabalhamos, mais sorte temos, e as atletas foram inquestionavelmente as maiores responsáveis pelo êxito. Trabalharam como ninguém, sacrificaram-se como ninguém e quiseram tanto ou mais do que as adversarias. Estas três premissas que serviram de mote ao nosso trabalho diário desde o 1.º treino, deram numa medalha, e na subida de divisão.”
O técnico recusa-se a ficar com os louros deste sucesso, fazendo questão de dividir o êxito com outros intervenientes: “É também justo dizer-se que este resultado é o somatório de muitos factores que passam pelo trabalho dos clubes e seus treinadores e pelos centros de treino, que vieram sem qualquer sombra de duvida elevar o nível competitivo das nossas selecções. Posso dizer que, sem saber quem contribuiu mais com o quê, os centros de treino e os seus responsáveis deverão nesta altura também eles, sentir muito orgulhos neste êxito.” "
in FPB


" «Não esqueceremos este Europeu»
Leia o relato de Michelle Brandão na 1ª pessoa

Uma das heroínas da Selecção Nacional Sub-20 Feminina que na Macedónia conseguiu a promoção à Divisão A, conta-nos, alguns dias depois do feito alcançado, as principais emoções vividas pela equipa durante o Campeonato da Europa. O segundo lugar alcançado pela jovem formação nacional foi muito sofrido. Por isso sabe tão bem...

A adaptação
Chegámos à Mecedónia 3 dias antes da prova, o que foi muito importante para nos adaptarmos ao clima, diferença horária, comida etc. O grupo esteve sempre muito concentrado durante toda a competição, não deixámos por isso de estar sempre bem dispostas e termos os nosso momentos de convívio. Isso foi importante para que o grupo se mantivesse unido todo o europeu.

Maldito calor!!!!
Um dos pontos negativos, e uma das dificuldades, foi sem duvida o clima. Por vezes deviam estar temperaturas muito perto dos 40ºC e, se no hotel isso não era problema, porque havia ar condicionado, no pavilhão o mesmo já não acontecia. Jogar ao meio-dia com temperaturas como essas nem sempre era tarefa fácil...

Comida para esquecer
Outro aspecto negativo foi a alimentação que, apesar de ser melhor do que em anos anteriores que estive na Macedónia, a ementa não era muito variada, tornando-se monótona ao final de alguns dias. Para além disso, tivemos algumas jogadoras (as outras equipas também) com problemas gastrointestinais. Mas a situação foi controlada rapidamente pela nossa fisioterapeuta. E não passou de um susto para algumas das atletas.

Hotel aceitável
Em contraste o hotel e o pavilhão eram bons e a zona onde estávamos era bastante agradável. Em relação a competição em si, como já disse anteriormente, estivemos muito concentradas em todos os momentos.

A competição
Na minha opinião houve dois jogos que foram a chave para termos alcançado este resultado. O encontro contra a Hungria e o duelo frente a Israel. Até ao último jogo da fase de grupos, contra a Hungria, tínhamos defrontado equipas claramente abaixo do nosso nível (Macedónia e Bulgária) e um conjunto muito forte, a Suécia. Por isso esse jogo iria fazer-nos perceber realmente qual era o nosso nível no Europeu.

Velhas recordações
Muitas das jogadoras da nossa Selecção estiveram no Europeu Sub-18 em Israel, no qual encontrámos a Hungria na mesma fase e não tivemos sucesso. Nesse ano a Hungria foi a 1ª classificada. Mas, se naquela altura fiquei com a sensação que podíamos ter chegado mais longe do que o 5º lugar, este ano não tinha a menor dúvida. Então neste jogo mostrámos que realmente tínhamos capacidade para o fazer.

Aviso
Essa vitoria não só deu para perceber o nosso patamar, como nos deu confiança e, acima de tudo, colocou-nos numa posição favorável para defrontar uma equipa teoricamente mais fraca do outro grupo.

”Quartos” a... eliminar
Nos quartos-de-final o jogo tinha um carácter diferente, pois uma derrota podia deitar por terra o sonho da nossa equipa. Assim, contra Israel, mais uma vez mostrámos qual era o nosso objectivo, apesar de não termos feito o nosso melhor jogo, até porque as percentagens não foram as habituais. No entanto, seguimos sempre o plano que aliado a uma boa defesa conseguimos a vitória.

Um segredo
Para mim, um capítulo em que estivemos bastante bem durante toda a
competição esteve relacionado com o facto de nunca termos deixado de ser
fiéis à nossa filosofia de jogo e ao plano detalhado especificamente para cada encontro, mesmo quando as coisas não corriam bem.

O tudo ou nada
Ultrapassados estes dois momentos decisivos, atingimos o ponto alto da
competição: as meias-finais. Era aqui que tínhamos de dar ainda mais do que
tínhamos feito até essa altura porque caso contrário todo o nosso esforço
podia ser em vão. E desta vez eu e as minha colegas, que estivemos no ano
passado na Selecção de Sub-20, não queríamos voltar para casa com o mesmo sentimento, nem queríamos que as jogadoras mais novas o conhecessem.

Saber sofrer
Fomos para o jogo confiantes, apesar do nervosismo característico deste tipo de encontros, sabendo que ia ser difícil mas não era impossível. Não entrámos bem mas tivemos uma capacidade de sofrimento espectacular para dar volta ao resultado pois, estando a perder na casa das dezenas, conseguimos chegar ao intervalo a ganhar. No momento em que nos aproximámos do adversário sabíamos que podíamos vencer, mesmo quando todos pensavam que íamos ser cilindradas pela Rep. Checa mostrámos por que é que merecíamos ali estar.

O doce sabor da vitória
E quando vencemos... foi uma sensação incrível!! Sem sabermos muito bem
o que tínhamos acabado de fazer, festejámos com grande euforia o nosso
momento. Nem passada uma semana consigo traduzir em palavras tudo o que sentimos na altura. Apenas consigo dizer que foi dos momentos mais fantásticos vividos. O meu desejo é que outros possam passar por isto.

A final
Durante a final desfrutámos ao máximo cada segundo. Foi sem dúvida, um
prazer enorme poder jogar neste ponto alto, com o pavilhão cheio, fazendo-nos sentir ainda mais que estávamos numa final de um Campeonato da Europa.

Venha a medalha!
Na cerimonia, receber a tão desejada medalha foi uma merecida recompensa
por todo o trabalho feito ao longo de mês e meio (e para algumas 3 meses) de
trabalho na Selecção portuguesa.
A bandeira lá no alto...
Para mim, o que me deu mais prazer, o que me deu mais orgulho foi ver a
nossa bandeira a ser hasteada perante todas as equipas. Tenho a certeza que nenhuma de nós vai esquecer este Europeu! Foi fantástico!

Obrigado!
Queria aproveitar para agradecer a todas as pessoas que nos foram receber ao aeroporto, especialmente as Sub-18! Obrigada! "
in FPB

Selecção Nacional Sub-18 Femininos

Jéssica Almeida
A Selecção Nacional de Sub-18 Femininos, segue para o último estágio de preparação para o Campeonato da Europa – Divisão B a disputar no próximo 4 a 14 de Agosto em Miskölç (Hungria). Este, já com o plantel final, será no Centro de Estágio da Cruz Quebrada, com inicio a 24 de Julho e terá no programa dois jogos de treino com a Selecção da Dinamarca.  Parte do plantel convocado está a nossa atleta:

Jessica Almeida

No dia 1 de Agosto a nossa selecção viaja para Miskölç (Hungria) para o inicio da competição, dia 4 frente à Croácia.

Parabéns e Bom Trabalho!

Recepção de Campeãs

Foi com grande euforia que a Selecção de Sub-20 Femininos foi recebida no aeroporto de Lisboa, por familiares, amigos, responsáveis da federação e as colegas Sub-18 Femininas.






A euforia na chegada


Michelle Brandão em entrevista à RTP

As 3 Olivanenses de Prata






Selecção de Sub-18 Femininos foi receber a Selecção de Sub-20
 























Para ler Mais in FPB

Final de Prata

Esta noite, a Selecção Portuguesa de Sub-20 Femininos defrontou a selecção sueca na disputa do 1º/2º lugar do Campeonato Europeu do escalão, Divisão B.
A nossa selecção já tinha defrontado a equipa sueca na fase de grupos, onde a altura destas teve um peso influente na vantagem de 17 pontos do resultado final. Contudo, no jogo de hoje tudo foi diferente.
As atletas portuguesas entraram bem no jogo e chegaram a estar a vencer por 12-6 no primeiro periodo, terminando este empatado a 14 pontos. O segundo período foi marcado pelo equilibrio, no entanto as suecas sairam em vantagem de 4 pontos (29-25).
Na segunda parte a selecção portuguesa voltou a bater-se bravamente, mas as adversárias começaram a acertar da linha de 3 pontos dificultanto muito a vida à nossa equipa. Desta forma, a Suécia conseguiu ter uma vantagem de 12 pontos, no 3º periodo, que Portugal conseguiu reduzir, terminando o 3º período a 45-38. No último periodo, as portuguesas entraram forte, com um parcial 2-7, e mesmo com as adversárias a continuarem acertar nos triplos, as nossas atletas nunca baixaram os braços e lutaram até ao último segundo.
O resultado terminou favorável à equipa sueca 64-55, mas não deixa de ser um momento de alegria para o Portugal.

Ficha de Jogo
1º Período: 14-14,
2º Período: 15-11,
3º Período: 16-13,
4º Periodo: 19-17

Suécia
Jennifer Kücükkaya (6), Julia Tornberg (3), Ida Aasa, Tanya Massamba (4), Cleopatra Forsman-Goga (8), Salome Kabengano (2), Binta Drammeh (6), Sandra Hasahya (3), Frida Fogdemark (11), Farhiya Abdi (21), Julia Vestin, Haiett Neffat.

Portugal
Daniela Domingues (10), Joana Cruz, Inês Faustino (3), Michelle Brandão (12), Filipa Bernardeco, Carsidália Silva, Maria João Correia (8), Ana Antunes, Maria João Andrade (15), Luiana Livulo (7), Sara Oliveira e Telma Fernandes (0). 

Michelle Brandão no 5 ideal
Foi uma caminhada fantástica de acompanhar, sofrer, mas essencialmente, de vibrar. É com muito orgulho que vemos Portugal a subir ao 2º lugar do pódio e trazer a prata para casa, para além de elevar a Selecção à Divisão principal da competição. PARABENS!

Na cerimónia de encerramento, ainda, a atleta portuguesa olivanense, Michelle Brandão, integrou o cinco ideal do Campeonato Europeu de Sub-20 Fem.-Divisão B. A Michelle erminou o Europeu com as médias de 13.9 pontos, 3.3 ressaltos e 2.6 assistências por jogo. Parabéns!

Relembrar que, para além de Michelle Brandão, as atletas olivanenses, Maria João Andrade e Carsidália Silva integraram o plantel que marcou a história do basquetebol português, sem esquecer o ex-olivanense Treinador José Araujo.

PRATA PORTUGUESA
Queremos, assim, deixar os maiores Parabéns a toda a Equipa pela excelente prestação no Campeonato Europeu de Sub-20 Fem.-Divisão B: as atletas Daniela Domingues, Joana Cruz, Inês Faustino, Michelle Brandao, Filipa Bernardeco, Carsidalia Silva, Maria Correia, Ana Antunes, Maria Andrade, Luiana Livulo, Sara Oliveira e Telma Fernandes, e os treinadores Eugénio Rodrigues, José Miguel Araujo e Ricardo Vasconcelos.

Este feito é um orgulho nacional, conseguido pelo investimento nas jovens praticantes, por aquilo que os clubes lhes proporcionaram e a própria federação, através dos centros de alto rendimento. O Olivais deve, por isso, estar orgulhoso por ter feito parte deste trabalho ao investir nas jovens para o mais alto nível, dando-lhes todas as condições técnicas para tal. É por isso, um exemplo para os restantes clubes e gerações.

Nesta semana apenas um detalhe teria tornado este momento ainda melhor, o facto de se poder acompanhar visualmente os jogos, deixando-nos apenas agarrados ao computador através do Play-By-Play da FIBA. É com algum descontentamento, por isso que não pudemos acompanhar em qualquer via televisiva ou internet este momento tão importante para o Basquetebol Português.

Pormenores à parte, grande caminhada, grande campeonato!  FORÇA PORTUGAL!

BASQUETEBOL FEMININO FAZ HISTÓRIA!

Em Ohrid, na Macedónia, a Selecção Nacional de Sub-20 Femininos venceu a República Checa por 60-63, nas meias finais do Europeu, conseguindo, assim, a histórica súbida à Divisão A! Para além disso apurou-se para a final da competição, onde lutará pelo outro, frente a equipa sueca (que venceu a pouco a Grécia por 2 pontos).

É um momento muito importante para o BASQUETEBOL PORTUGUÊS, pois nunca antes a Selecção Sub-20 Feminino das Quinas tinha ascendido à divisão principal do Europeu. PARABÉNS PORTUGAL! Deixamos, claro, uma palavra especial às atletas olivanenses que fizeram parte desta conquista: Michelle Brandão, Maria João Andrade e Carsidália Silva, sem esquecer o ex-treinador olivanense José Araujo.

Amanhã, Portugal discute o 1º/2º lugar frente a Suécia, pelas 19h (hora portuguesa), acompanhe tudo aqui.


Para ler mais detalhes desta vitória, na FPB

Portugal nas meias finais do europeu de sub-20 feminino

Portugal derrotou Israel nos quartos de final por 60-54 e ganhou o direito de jogar as meias finais com a República Checa que por sua vez derrotou a Bulgária por 67-42. Na outra meia final defrontam-se a Suécia e a Grécia. Michelle Brandão e Maria João Andrade estiveram novamente em grande plano. A primeira cotou-se mais uma vez como a melhor marcadora da equipa portuguesa com 16 pontos (ganhou mais 2 ressaltos, 1 roubo de bola e 3 assistências) enquanto a segunda marcou 7 pontos (ganhou mais 3 ressaltos, 2 roubos de bola, 1 desarme de lançamento e 1 assistência).
A meia-final decorre sábado pelas 18h 45m, hora local.

Ficha do jogo

Portugal (60) - Michelle Brandão (16), Maria João Correia (9), Daniela Domingues (12), Maria João Andrade (7) e Luiana Livulo (12); Inês Faustino (4), Telma Fernandes, Filipa Bernardeco e Joana Cruz

Israel (54) - Daniel Hagag (10), Mayan Levy (3), Inbar Lev Ron (9), Bar Galinski (2) e Hadar Gutin (16); Shira Shecht (3), Eloisa Katz (9) e Yarden Gutt (2)

Por períodos: 14-13, 12-15, 18-10, 16-16

Árbitros: Marc Hesters (Bélgica), Maria Argirou (Grécia) e Timo Suslov (Estónia)
in fpb.pt


Portugal set up a semi-final date with the Czech Republic at the U20 European Championship Women Division B as they edged out Israel 60-54.

Portugal pulled away late on after Israel had closed to within three, 51-48, with under four minutes to go.

A quick spurt had them up 56-48 with 1:24 to go and there was no way back for Israel.

Michelle Brandao led Portugal with 16 points while Daniela Domingues had 12 and 16 rebounds.

The Czechs advanced with a somewhat more straightforward 67-42 thrashing of Bulgaria, taking a huge early lead and never looking back.

They used a balanced attack, with only two players scoring in double figures as Petra Zaplatova collected 11 points and Andrea Sladkova 10.

Sweden and Greece will contest the other semi-final.

in http://u20women.fibaeurope.com/enDivB/default.asp

Maria João Andrade marca 17 pontos no Europeu de sub-20

Maria João Andrade esteve em grande plano na equipa portuguesa que hoje selou a sua passagem aos quartos de final do europeu de sub-20 ao se cotar como a melhor marcadora da equipa portuguesa na vitória por 67-63 sobre a equipa da Hungria, marcando 17 pontos nos 29 minutos em que esteve em jogo; ganhou ainda 4 ressaltos.
Neste jogo Michèle Brandão marcou 13 pontos, fez 4 assistências e ganhou 2 ressaltos. Carsidália Silva jogou apenas 2 minutos.
Portugal voltará a jogar no dia 15 contra, provavelmente a Austria ou Israel nos quartos de final da competição.

Michelle Brandão em grande plano no europeu de sub-20

A olivanense Michelle Brandão esteve em grande evidência nos primeiros dois encontros de Portugal no europeu de sub-20, sendo a melhor marcadora e a rainha das assistências da equipa nacional. Michelle Brandão é mesmo de momento a terceira melhor marcadora deste europeu. Nestes dois jogos tem uma média 17,5 pontos marcados, 1,5 assistências e 3,5 ressaltos e 2 roubos de bola. Nos 2 jogos, a olivanense Maria João Andrade marcou 8,5 pontos, ganhou 3,5 ressaltos, 0,5 roubos de bola e 0,5 assistências. Nesses mesmos 2 jogos a olivanense Carsidália Silva marcou 0,5 pontos, ganhou 0,5 ressaltos, 0,5 roubos de bola e 0,5 assistências.

Relato do primeiro jogo do europeu (in fpb.pt):

Exibição tranquila do colectivo luso ante as anfitriãs
Portugal entrou com o pé direito no Europeu de Sub-20

Portugal começou da melhor maneira a sua participação no Campeonato da Europa de Sub-20 femininos, Divisão B, que ontem teve início em Ohrid (Macedónia). A vitória tranquila sobre a selecção anfitriã (72-58) coloca o seleccionado luso na 2ª posição do Grupo A, a par da Hungria que venceu a Bulgária por números parecidos (73-58). A Suécia, que completa o Grupo A, folgou na jornada de abertura.

Entrando bem na partida, as nossas representantes cedo ganharam vantagem, fruto de uma defesa pressionante que asfixiou as adversárias e deste modo Portugal terminou o 1º período com 4 pontos à maior (20-16).

No 2º quarto (21-14) a Macedónia passou a defender zona mas as comandadas de Eugénio Rodrigues não se intimidaram e reagiram bem, chegando ao intervalo com uma vantagem de 11 pontos (41-30), através de um triplo com falta convertido por Daniela Domingues.

A superioridade lusa acentuou-se no 3º período (15-14), onde se atingiu a maior vantagem (20 pontos) ainda que por pouco tempo, já que as anfitriãs não baixaram os braços, reduzindo o prejuízo para 12 (56-44).

No derradeiro quarto (16-14), Portugal soube gerir muito bem o pecúlio, tendo sempre o jogo controlado.

Destaque na selecção portuguesa para Daniela Domingues, MVP do jogo, ao anotar 13 pontos,1 triplo, 8 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências e 4 roubos, bem acompanhada pela capitã Michelle Brandão (18 pontos, 8/16 nos lançamentos de campo, 2/4 nos triplos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências e 3 roubos), Maria João Correia (13 pontos, 6 ressaltos sendo 1 ofensivo, 5 roubos e 4 faltas provocadas, com 5/7 nos lances livres) e Luiana Livulo, autora de um duplo-duplo (12 pontos, 10 ressaltos sendo metade ofensivos e um roubo), penalizada na sua valorização por ter sido excluída (5 faltas), jogando apenas 20 minutos.

Nas anfitriãs a mais valiosa foi Aleksandra Stojanovska (8 pontos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, duas assistências e 4 roubos), ainda que não tenha sido a melhor marcadora da equipa.

Em termos globais a vitória lusa assentou na maior eficácia nos lançamentos de 2 pontos (48%-36%), na supremacia verificada nas tabelas (41-35 ressaltos), tanto na tabela defensiva (26-24 ressaltos) como na ofensiva (15-11 ressaltos), no maior número de roubos de bola (14-12), por termos cometido menos erros (21-23 turnovers) e também por termos sido mais colectivos (8-6 assistências). A Macedónia só esteve melhor nos tiros do perímetro (23%-40%).

Ficha do jogo

Portugal (72) - Michelle Brandão (18), Maria João Correia (13), Daniela Domingues (13), Maria João Andrade (8) e Luiana Livulo (12); Telma Fernandes (6), Filipa Bernardeco, Carsidália Silva, Inês Faustino (2) e Sara Oliveira

Macedónia (58) - A.Vasilevska (7), A. Agic (8), A. Mitrasinovik (13), S. Radenkovik (10) e A. Stojanovska (8); L.Temelkova (10), A. Ivanova, I. Kmetovska, M. Petkoska, A. Davitkova, N. Trajchevska e E. Krstanoska (2)

Por períodos: 20-16, 21-14, 15-14, 16-14

Árbitros: Marc Hesters (Bélgica), Maria Argirou (Grécia) e David Romano (Israel)

Hoje Portugal defronta a Bulgária a partir das 14H15, completando-se a 2ª jornada com o Suécia-Hungria (18H45). Folga a Macedónia.

TORNEIO NACIONAL DE MINIBASQUETE na Ilha Terceira

E a todos...UMA SALVA DE PALMAS.....PALMA E MEIA....INVERTIDA....OH YESSSSSSSSSSSS.

Sucesso total num encontro que reuniu 300 jovens entre 10 e 12 anos. Minibasquete é visto como a principal fonte de sustentabilidade do basquetebol.


Começou na passada quarta-feira, terminou domingo e revestiu-se de inteiro sucesso. O Torneio Nacional de Minibasquete ABIT 2011 juntou perto de 300 jovens basquetebolistas, entre os 10 e os 12 anos de idade, vindos de diversas zonas do país. Uma jornada de prática desportiva e de competição, mas também de convívio e troca de experiências, em que os pontos marcados vão muito para além de um simples cesto.


As opiniões recolhidas no passado sábado, num pavilhão da Tomás de Borba a abarrotar de vitalidade, apontam, sem exceção, para a importância decisiva do minibasquete no futuro do basquetebol português. Mais do que os fundamentos do jogo, que estão sempre presentes, está em causa a aprendizagem, a orientação cívica, a camaradagem, a amizade, o sentido de responsabilidade e a disciplina. Sonhar com voos mais altos fica para mais tarde, pois agora é tempo de formação.

No pavilhão sucediam-se os jogos e alguns dos craques de palmo e meio mostravam habilidades de causar admiração. Outros impressionavam pela altura, embora não tivessem mais de 12 primaveras. Houve tempo, também, para muito lazer e o dia de sábado terminou com um desfile na rua da Sé, transmitindo a Angra do Heroísmo um colorido diferente: as cores do minibasquete.


SUCESSO

Luís Bettencourt fez uma avaliação muito positiva do Torneio Nacional de Minibasquete, considerando que os objetivos foram inteiramente cumpridos. "Foi enriquecedor o contacto dos nossos atletas com outras realidades", frisou o presidente da Associação de Basquetebol da Ilha Terceira.

O líder associativo vincou a importância do minibasquete, deixando um alerta aos clubes para este dado. "Este é o caminho que temos de seguir e o apoio dos clubes é decisivo. Por outro lado, é de lamentar que, mais uma vez, os pais tenham estado fora das atividades dos seus filhos", concluiu.

Para além dos emblemas locais (AngraBasket, Boa Viagem, Lusitânia, TAC, Terceira e "Os Vitorinos"), o certame albergou mais sete clubes açorianos (Associação de Basquetebol de Santa Maria, Clube ANA, "Os Marienses", Angústias Atlético Clube, Fayal Sport, Operário e União Sportiva) e cinco continentais (Basket de Queluz, Olivais de Coimbra, Basket de Cantanhede, Odisseia Basket e AQUA Clube de Portugal).

in Diário Insular