“Tem sido um ano fantástico”
Michelle Brandão comanda Olivais
Michelle Brandão foi uma das figuras em maior destaque no passado fim-de-semana, tendo sido decisiva na conquista da primeira Taça de Portugal no historial da equipa do Olivais. A jovem base, de apenas 17 anos, que este ano se transferiu do Juventude Limiana para Coimbra, nunca imaginou que viesse a ter uma ascensão tão rápida dentro do grupo das actuais campeãs nacionais. Apesar da sua juventude, contando sempre com a ajuda das companheiras mais experientes e o apoio incondicional dos treinadores, Michelle tem assumido com mestria a difícil tarefa de comandar uma equipa que, para além do que já conseguiu esta temporada nas competições europeias, aspira conquistar a dobradinha.
Imaginava que na primeira época ao serviço do clube, com a sua idade, teria um papel tão importante no seio da equipa?
Sinceramente não. Quando aceitei o convite do Olivais sabia que se tratava de uma equipa que ia lutar pelo título, que teria jogadoras muito experientes e com valor. Treinar com elas todos os dias seria muito bom para a minha formação. Uma jogadora jovem como eu, no primeiro ano da Liga, só espera jogar os seus minutos e desfrutar ao máximo desses momentos. Entrar no 5 inicial era quase impensável. Mas as coisas acabaram por correr bem e agora só penso em ajudar a equipa.
Sentiu alguma pressão extra pelo facto de a base mais experiente não poder dar o seu contributo?
No início foi um pouco complicado. Só o facto de ser base numa equipa como o Olivais já é uma grande responsabilidade e no começo não tinha bem noção disso... Felizmente contei com a ajuda e experiência da capitã Ana Castro, que também é base. Para além disso, pouco a pouco fui-me habituando, fui contando com a ajuda das minhas colegas de equipa e dos treinadores, que sempre me deram confiança para jogar sem pressão.
Não negará que a conquista de um título tem um sabor ainda mais especial quando se tem um papel preponderante na vitória...
Não, claro que não! Fica para recordar. Ainda por cima foi minha primeira final-four e a primeira Taça de Portugal. Tem de facto um sabor muito especial. As coisas no início correram bem e ganhei confiança. Mas toda a equipa em bom nível, sabíamos o que tínhamos de fazer. Cada uma com o seu papel contribuiu para esta conquista e fizemos um excelente trabalho. Estamos todas de parabéns!
Considera uma aposta ganha esta mudança para Coimbra?
Cada dia que passa acho considero que não podia ter escolhido melhor. Fui muito bem recebida quando cá cheguei. A equipa integrou-me, arranjaram-me boas condições ao nível escolar... O espírito de equipa é muito bom. Este ano tem sido um ano de novos desafios, a Supertaça, as competições europeias, a primeira participação na Liga, agora a Taça de Portugal... Felizmente tivemos êxito em todas as competições onde estivemos. Para além do sucesso colectivo, sinto que estou a subir de rendimento, que estou a evoluir e esse era um dos meus grandes objectivos para esta época. Tenho a oportunidade de trabalhar com jogadoras experientes, de estar com treinadores que sabem o que sou capaz de fazer e quais são as minhas maiores dificuldades. Desde que cá cheguei tenho combatido com eles essas lacunas. Mostraram-se sempre disponíveis para me ajudar. Não podia ter escolhido melhor. Tem sido um ano fantástico.
Julga que o seu caso é esporádico no basquetebol feminino ou, pelo contrário, existem outras jovens com valor e capacidade para jogar ao nível da Liga Feminina?
Não. E a prova disso mesmo é o grande número de jovens, algumas até mais novas que eu, que se encontram a jogar na Liga. Conheço bem algumas, já tive a oportunidade de trabalhar com elas e sei que têm muito valor. Espero que com o tempo consigam o seu espaço, isso seria bom para a Liga e para o futuro do basquetebol português.
Michelle Brandão comanda Olivais
Michelle Brandão foi uma das figuras em maior destaque no passado fim-de-semana, tendo sido decisiva na conquista da primeira Taça de Portugal no historial da equipa do Olivais. A jovem base, de apenas 17 anos, que este ano se transferiu do Juventude Limiana para Coimbra, nunca imaginou que viesse a ter uma ascensão tão rápida dentro do grupo das actuais campeãs nacionais. Apesar da sua juventude, contando sempre com a ajuda das companheiras mais experientes e o apoio incondicional dos treinadores, Michelle tem assumido com mestria a difícil tarefa de comandar uma equipa que, para além do que já conseguiu esta temporada nas competições europeias, aspira conquistar a dobradinha.
Imaginava que na primeira época ao serviço do clube, com a sua idade, teria um papel tão importante no seio da equipa?
Sinceramente não. Quando aceitei o convite do Olivais sabia que se tratava de uma equipa que ia lutar pelo título, que teria jogadoras muito experientes e com valor. Treinar com elas todos os dias seria muito bom para a minha formação. Uma jogadora jovem como eu, no primeiro ano da Liga, só espera jogar os seus minutos e desfrutar ao máximo desses momentos. Entrar no 5 inicial era quase impensável. Mas as coisas acabaram por correr bem e agora só penso em ajudar a equipa.
Sentiu alguma pressão extra pelo facto de a base mais experiente não poder dar o seu contributo?
No início foi um pouco complicado. Só o facto de ser base numa equipa como o Olivais já é uma grande responsabilidade e no começo não tinha bem noção disso... Felizmente contei com a ajuda e experiência da capitã Ana Castro, que também é base. Para além disso, pouco a pouco fui-me habituando, fui contando com a ajuda das minhas colegas de equipa e dos treinadores, que sempre me deram confiança para jogar sem pressão.
Não negará que a conquista de um título tem um sabor ainda mais especial quando se tem um papel preponderante na vitória...
Não, claro que não! Fica para recordar. Ainda por cima foi minha primeira final-four e a primeira Taça de Portugal. Tem de facto um sabor muito especial. As coisas no início correram bem e ganhei confiança. Mas toda a equipa em bom nível, sabíamos o que tínhamos de fazer. Cada uma com o seu papel contribuiu para esta conquista e fizemos um excelente trabalho. Estamos todas de parabéns!
Considera uma aposta ganha esta mudança para Coimbra?
Cada dia que passa acho considero que não podia ter escolhido melhor. Fui muito bem recebida quando cá cheguei. A equipa integrou-me, arranjaram-me boas condições ao nível escolar... O espírito de equipa é muito bom. Este ano tem sido um ano de novos desafios, a Supertaça, as competições europeias, a primeira participação na Liga, agora a Taça de Portugal... Felizmente tivemos êxito em todas as competições onde estivemos. Para além do sucesso colectivo, sinto que estou a subir de rendimento, que estou a evoluir e esse era um dos meus grandes objectivos para esta época. Tenho a oportunidade de trabalhar com jogadoras experientes, de estar com treinadores que sabem o que sou capaz de fazer e quais são as minhas maiores dificuldades. Desde que cá cheguei tenho combatido com eles essas lacunas. Mostraram-se sempre disponíveis para me ajudar. Não podia ter escolhido melhor. Tem sido um ano fantástico.
Julga que o seu caso é esporádico no basquetebol feminino ou, pelo contrário, existem outras jovens com valor e capacidade para jogar ao nível da Liga Feminina?
Não. E a prova disso mesmo é o grande número de jovens, algumas até mais novas que eu, que se encontram a jogar na Liga. Conheço bem algumas, já tive a oportunidade de trabalhar com elas e sei que têm muito valor. Espero que com o tempo consigam o seu espaço, isso seria bom para a Liga e para o futuro do basquetebol português.
in FPB