O treinador não coloca a formação de Coimbra entre as favoritas à conquista do troféu, mas não deixa de lembrar que a sua equipa tem apetência por este tipo de jogos, a eliminar. O adversário das meias-finais é o GDESSA.
A equipa do Olivais obteve resultados muito positivos nas duas última edições da Taça Federação, um registo que Paulo Silva gostaria de ver prolongado esta temporada. O técnico prefere focar-se apenas naquilo que a sua equipa tem de fazer dentro do campo, e se isso acontecer está certo que a prestação da equipa irá prestigiar o nome do clube. “Pensando somente na nossa equipa, no crescimento que teve nas três últimas épocas, entendemos que temos que encarar esta competição de uma forma positiva. Se há dois anos em Aveiro fomos às meias-finais e na época passada chegámos à final em Coimbra, para esta edição temos que nos preparar com o mesmo rigor e ambição para que a nossa participação seja de acordo com o talento da nossa equipa e os pergaminhos do Clube.”
Mas isso não significa que o Olivais se assuma como candidato à conquista do troféu, e Paulo Silva relembra que a equipa tem uma queda muito especial para este formato de competição. “Temos consciência de que os favoritos são outros, os classificados nos primeiros lugares da tabela, mas neste tipo de competição têm que contar connosco porque temos um gosto especial por estes jogos a eliminar.”
O técnico atribuiu o favoritismo à formação do Barreiro, até porque o adversário tem mais tempo de trabalho conjunto, isto sem esquecer a intensidade que coloca sempre dentro de campo. “Temos um primeiro jogo difícil com o GDESSA. Se analisarmos a classificação da Liga Feminina e o resultado do último jogo que fizemos com eles há quinze dias, temos que lhes atribuir a responsabilidade de vencer o jogo de abertura da Taça da Federação. Como pontos fortes destacamos a “força” do seu coletivo alicerçado num trabalho de várias épocas e a grande atitude/determinação que apresentam em todos os momentos do jogo. “