O Olivais FC Coimbra obteve a melhor classificação de sempre na Taça Vitor Hugo.
Colectivo do CRCQ Lombos foi determinante no êxito
A VII Taça Vítor Hugo foi parar com toda a justiça e mérito às mãos das jogadoras do CRCQ Lombos que no final da partida que decidia o vencedor do troféu foi distribuída como é tradição e costume no meio do recinto, para as fotografias da praxe. A vitória ante o Olivais (83-60) acabou por ser natural e expectável. Mas as pupilas de Paulo Silva deram tudo o que tinham e o que não tinham para contrariar os argumentos da equipa da Quinta dos Lombos, sem dúvida mais fortes
A resistência olivanense durou até aos 15-15, no minuto 8, quando a capitã Ana Fonseca acertou o seu 1º triplo. A partir daí as comandadas de José Leite aceleraram e fizeram um parcial de 3-11, terminando o 1º período na frente (18-26). No 2º quarto (17-21) as coisas complicaram-se para o Olivais que encaixou um parcial de 0-8 em menos de 3 minutos, com a vantagem dos Lombos a subir para 16 (18-34).
A velocidade de execução e o poder físico de Márcia Costa davam nas vistas com as suas arrancadas, mas na equipa de Coimbra era Artémis Afonso (8 pontos) que mantinha viva a chama da esperança olivanense, muito bem ajudada pela eficácia de Marcy Gonçalves que continuava de mão quente (3/4 nos triplos), com o técnico Paulo Silva a queimar os neurónios para conseguir reentrar no jogo, com uma manta curtinha. Mais fácil era a tarefa do seu homólogo José Leite, que tinha 7 alternativas no banco para poder fazer as alterações que se justificavam.
Ao intervalo o CRCQ Lombos mantinha-se na liderança (35-47).
A análise da estatística da 1ª parte explicava com clareza a superioridade dos Lombos: poucos erros (13-5 turnovers), melhor eficácia nos duplos (50%-65%), maior colectivismo (2-9 assistências), mais roubos de bola (0-7) e mais ressaltos conquistados (8-13). Dava para compensar o desacerto no tiro exterior (0/5), contra excelentes 50% do adversário (5/10).
No 3º período (12-15) a equipa de José Leite soube gerir a vantagem amealhada, sem nunca permitir muita aproximação no resultado, com o pecúlio a oscilar entre 13 e 18 pontos, sempre acima da fasquia da dezena, que psicologicamente é por norma determinante. O colectivo dos Lombos conseguia, umas vezes por intermédio de Sónia Reis, MVP da partida, descobrir a jogadora em melhor condição para concretizar o lançamento, jogando sem precipitações. A supremacia na área pintada foi fundamental para o êxito, que se perspectivava e se consolidou no último quarto (13-22). Sónia Reis (7 pontos nos derradeiros 10 minutos) continuou a ser bem servida na ara restritiva e soube quase sempre utilizar a sua técnica individual e estatura para se desenvencilhar das suas adversárias e marcar sem grandes dificuldades.
Resultados:
3º/4º lugares: Boa Viagem 76-78 CAB Madeira
Final: Olivais FC 60-83 CRCQ Lombos
Destaque nas vencedoras para a prestação de Sónia Reis, MVP do jogo (26,0 de valorização) ao contabilizar 22 pontos, 9/11 (82%) nos duplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 3 faltas provocadas com 4/4 nos lances livres. Foi muito bem secundada pelo quarteto formado por Mery Andrade (9 pontos, 3/3 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 5 assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas com 3/6 nos lances livres), Márcia Costa (11 pontos, 5/8 nos duplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências, 4 roubos, e duas faltas provocadas), Maria Kostourkova (10 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas com 2/4 nos lances livres) e Marinela Pinheiro (7 pontos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências, 2 desarmes de lançamento e duas faltas provocadas com 1/1 nos lances livres).
No Olivais a mais valiosa acabou por ser Artémis Afonso (13,0 de valorização) ao somar 13 pontos, 4/5 nos duplos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 2 roubos e duas faltas provocadas com 2/2 nos lances livres. Seguiram-se-lhe Ana Fonseca (11 pontos, 2/6 nos triplos, 6 ressaltos sendo 4 ofensivos e 5 faltas provocadas), Josephine Filipe (12 pontos, 2/3 nos triplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos e 4 faltas provocadas com 2/3 nos lances livres) e Marcy Gonçalves (12 pontos, 3/7 nos triplos, 1 ressalto defensivo, 3 assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e duas faltas provocadas com 3/4 nos lances livres). Mas que a manta é curta disso não restam dúvidas.
Colectivo do CRCQ Lombos foi determinante no êxito
A VII Taça Vítor Hugo foi parar com toda a justiça e mérito às mãos das jogadoras do CRCQ Lombos que no final da partida que decidia o vencedor do troféu foi distribuída como é tradição e costume no meio do recinto, para as fotografias da praxe. A vitória ante o Olivais (83-60) acabou por ser natural e expectável. Mas as pupilas de Paulo Silva deram tudo o que tinham e o que não tinham para contrariar os argumentos da equipa da Quinta dos Lombos, sem dúvida mais fortes
A resistência olivanense durou até aos 15-15, no minuto 8, quando a capitã Ana Fonseca acertou o seu 1º triplo. A partir daí as comandadas de José Leite aceleraram e fizeram um parcial de 3-11, terminando o 1º período na frente (18-26). No 2º quarto (17-21) as coisas complicaram-se para o Olivais que encaixou um parcial de 0-8 em menos de 3 minutos, com a vantagem dos Lombos a subir para 16 (18-34).
A velocidade de execução e o poder físico de Márcia Costa davam nas vistas com as suas arrancadas, mas na equipa de Coimbra era Artémis Afonso (8 pontos) que mantinha viva a chama da esperança olivanense, muito bem ajudada pela eficácia de Marcy Gonçalves que continuava de mão quente (3/4 nos triplos), com o técnico Paulo Silva a queimar os neurónios para conseguir reentrar no jogo, com uma manta curtinha. Mais fácil era a tarefa do seu homólogo José Leite, que tinha 7 alternativas no banco para poder fazer as alterações que se justificavam.
Ao intervalo o CRCQ Lombos mantinha-se na liderança (35-47).
A análise da estatística da 1ª parte explicava com clareza a superioridade dos Lombos: poucos erros (13-5 turnovers), melhor eficácia nos duplos (50%-65%), maior colectivismo (2-9 assistências), mais roubos de bola (0-7) e mais ressaltos conquistados (8-13). Dava para compensar o desacerto no tiro exterior (0/5), contra excelentes 50% do adversário (5/10).
No 3º período (12-15) a equipa de José Leite soube gerir a vantagem amealhada, sem nunca permitir muita aproximação no resultado, com o pecúlio a oscilar entre 13 e 18 pontos, sempre acima da fasquia da dezena, que psicologicamente é por norma determinante. O colectivo dos Lombos conseguia, umas vezes por intermédio de Sónia Reis, MVP da partida, descobrir a jogadora em melhor condição para concretizar o lançamento, jogando sem precipitações. A supremacia na área pintada foi fundamental para o êxito, que se perspectivava e se consolidou no último quarto (13-22). Sónia Reis (7 pontos nos derradeiros 10 minutos) continuou a ser bem servida na ara restritiva e soube quase sempre utilizar a sua técnica individual e estatura para se desenvencilhar das suas adversárias e marcar sem grandes dificuldades.
Resultados:
3º/4º lugares: Boa Viagem 76-78 CAB Madeira
Final: Olivais FC 60-83 CRCQ Lombos
Destaque nas vencedoras para a prestação de Sónia Reis, MVP do jogo (26,0 de valorização) ao contabilizar 22 pontos, 9/11 (82%) nos duplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 3 faltas provocadas com 4/4 nos lances livres. Foi muito bem secundada pelo quarteto formado por Mery Andrade (9 pontos, 3/3 nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 5 assistências, 2 roubos e 3 faltas provocadas com 3/6 nos lances livres), Márcia Costa (11 pontos, 5/8 nos duplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências, 4 roubos, e duas faltas provocadas), Maria Kostourkova (10 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas com 2/4 nos lances livres) e Marinela Pinheiro (7 pontos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 3 assistências, 2 desarmes de lançamento e duas faltas provocadas com 1/1 nos lances livres).
No Olivais a mais valiosa acabou por ser Artémis Afonso (13,0 de valorização) ao somar 13 pontos, 4/5 nos duplos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 2 roubos e duas faltas provocadas com 2/2 nos lances livres. Seguiram-se-lhe Ana Fonseca (11 pontos, 2/6 nos triplos, 6 ressaltos sendo 4 ofensivos e 5 faltas provocadas), Josephine Filipe (12 pontos, 2/3 nos triplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos e 4 faltas provocadas com 2/3 nos lances livres) e Marcy Gonçalves (12 pontos, 3/7 nos triplos, 1 ressalto defensivo, 3 assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e duas faltas provocadas com 3/4 nos lances livres). Mas que a manta é curta disso não restam dúvidas.