Competições Europeias: Zé Araújo na FPB

Ainda relativamente à conquista do passado dia 27 de Novembro, o treinador Zé Araújo falou à FPB sobre o acontecimento:

“Feminino não está assim tão mal”
José Araújo e o feito do Olivais

Naturalmente eufórico com o feito que tinha acabado de alcançar, o técnico José Araújo soube repartir os agradecimentos por todos aqueles que acreditaram e tornaram possível atingir este grande sonho. O treinador salienta que esta qualificação para a fase seguinte da Eurocup feminina, mais do que um feito do Olivais, é a prova que o basquetebol de senhoras em Portugal afinal tem qualidade e que é possível, com trabalho e competência, competir a este nível.


José Araújo é um homem naturalmente feliz. Ainda a recuperar dos momentos finais do encontro, que tão sofridos foram, o treinador lá conseguiu exprimir aquilo que lhe ia na alma num momento tão importante da sua carreira. “As minhas jogadoras portaram-se bem. É verdade que sofremos muito e complicamos as coisas na parte final do encontro, mas não nos podemos esquecer que o comando desta equipa está entregue a duas bases, uma com 21 anos e a outra com 17.”

Ainda nas nuvens, as primeiras palavras de elogio do técnico foram para os fantásticos adeptos da equipa que se deslocaram até Espanha para apoiar a equipa. “Gostava de expressar publicamente o meu agradecimento a estes fanáticos apoiantes do Olivais (cerca de 70 pessoas) que se deslocaram até aqui num autocarro disponibilizado pela Câmara de Coimbra, ou alguns deles em carros particulares.”

“Mais do que dar os parabéns às minhas jogadoras, que merecem por tudo aquilo que trabalharam para conseguir este resultado, julgo que consegui marcar uma posição que afinal o basquetebol feminino português não está tão mal como se dizia. Partilho este feito com o Vagos e a equipa do CAB Madeira, que tal como nós, têm tentado competir a este nível, tendo consciência que este é o caminho que temos de percorrer se quisermos evoluir.”

No final, José Araújo aproveitou para dedicar a vitória “ a todos aqueles que têm trabalhado, e já são alguns, para que o basquetebol feminino dê um salto qualitativo, correndo riscos assumidos de tentar competir a este nível.